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terça-feira, 8 de julho de 2008

13777. Candidato. Eu?

Os motivos que apontam para a candidatura ao legislativo municipal de Mogi das Cruzes da pessoa Nivaldo Nicoliche, 40 anos, vivendo com Silvia e tendo duas enteadas, Daniela e Cinthya:
São muitos e justificam-se ao longo de 22 anos de militância no Partido dos Trabalhadores só isto bastaria, mas também devemos considerar o fato que em uma sociedade plural como a brasileira, a representatividade de setores ligados a religiões de não tradicionais, principalmente as de raízes afro-brasileiras ou de matizes orientais ainda é pouco visível, dada a própria formação judaico-cristã da elite dominante nestes últimos 508 anos de história. Consciente do fato de que o Umbanda faz seu centenário este ano e como fiel adepto da religião nascida no Brasil no dia 15 de Novembro de 1908, através do médium Zélio Fernandino de Morais, que em uma sessão espírita deu passagem ao padre Gabriel Malagrida, que assumindo o nome de Caboclo Sete Encruzilhadas, determinou orientados por entidades superiores que “aprenderemos com quem pode ensinar e ensinaremos aos que querem aprender”, toda história está relatada em diversos periódicos e livros umbandistas, nada mais justo que um filho da Umbanda, meus pais Ângelo e Rosalina, comandam o “Terreiro de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Pai Benedito de Aruanda”,no distrito de Taiaçupeba, possa expressar o Amor , Fé, nossa Verdade para que haja mais respeito com nossas consagrações, que o Sagrado seja maior que o Profano, pois exaltam-se defeitos de uma religião ainda jovem e que vem sendo ano a ano Codificada e esclarecida hoje há jornais, revistas e até Faculdade de Teologia de Umbanda, dados do senso de 2002 apontam que a escolaridade de médiuns, sejam eles do Candomblé, da Umbanda e Espíritas, são as mais elevadas comparadas a outras religiões, ao mesmo tempo é um bode expiatório para o crescimento principalmente de seitas neo-pentescostais, na marginalizada população carente que permeiam as periferias dos centros urbanos e estas seitas apesar de criticarem e não compreenderem, têm muito mais sessão de descarrego1, que na nossa querida Umbanda. E estes mesmos “donos da verdade” esqueceram, porém que toda religião da face da Terra é apenas uma reciclagem ou releitura de outra já existente, ou não seria o grande todo poderoso bispo “M” latinha de refugo de uma sessão de encaminhamento de “eguns2” mal realizada certamente... Ironicamente, aproveito para desabafar e contestar opiniões não fundamentadas que circulam erroneamente por comparar a amada Umbanda numa seita ou apenas um sincretismo católico. Umbanda é religião e ponto final. Não quero ser radical apenas expor a raiz da questão de opinião.
Dez anos trabalhando da SABESP em Suzano, tratando parte do esgoto da cidade de Mogi das Cruzes, parte sim, pois de que adianta despoluir o amado Tietê e ver, o município ainda colaborar com toneladas de resíduos dos efluentes domésticos não tratados e o que pior cobrados de uma população que pouco ou nada sabe sobre o tema.
Arquiteto Urbanista, formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Braz Cubas, apresentou como tema de graduação a elaboração de um Centro de Convenções em Jundiapeba, no terreno da antiga Brasil Viscose S/A, protegendo a APA do Tietê da especulação imobiliária e possibilitando maior incremento do terceiro setor (Turismo e Eventos)। देक्लिनेई.

Um comentário:

Nivaldo Nicoliche disse...

Mojud: O homem com a vida inexplicável

Esta é uma história Sufi (Mística do Islã) que foi contada e recontada para além desta cultura.
Eu mesmo já li umas três versões, escritas por Paulo Coelho, Idries Shah e Osho que é a versão que coloco abaixo.
Todos são unânimes em dizer que esta história traz a essência da fé e da confiança,
Osho vai mais longe e diz que esta é a essência da religião,
quem não entender esta história não será capar de entender religião e muito menos a fé.
Mojud nos ajuda a ouvir nosso guia interior, nosso coração.
Pensamos que mestres têm que ter necessariamente uma história incrível com outros mestres e iniciações ocultas, secretas e complicadas.
E assim é com muitos mestres e tradições, mas aquele que aprender a ouvir a voz de seu coração será mestre de si mesmo.
E o máximo das tradições e dos mestrados é nos ensinar a sermos mestres de nós mesmos sem no entanto deixarmos de ser discípulos de nossos mestres, aqueles que nos auxiliaram e conduziram na senda.

1- Acreditando no impossível, o impossível torna-se possível.

Havia um homem chamado Mojud. Ele vivia numa cidade onde obteve um pequeno posto numa repartição pública, e parecia provável que terminaria seus dias com Inspetor de Pesos e Medidas.
Um dia, quando estava caminhando pelos jardins de uma antiga cosntrução, perto de sua casa, Khidr, o misterioso guia dos sufis, apareceu para ele, vestido num verde reluzente.
Khidr disse: "Homem de brilhantes perspectivas! Deixe seu trabalho e encontre-me na beira do rio dentro de três dias." E então desapareceu.

2 - Todo homem é um homem de brilhantes perspectivas, porque todo homem tem Deus como seu florescimento supremo.

Mojud, trêmulo, foi até seu superior dizendo que tinha que partir. Todos na cidade logo ficaram sabendo disso, e comentaram: "Pobre Mojud! Ele enlouqueceu."
Mas, como havia muitos candidatos para seu emprego, logo o esqueceram.
No dia marcado, Mojud encontrou-se com Khidr, que lhe disse: "Rasgue suas roupas e atire-se na correnteza. Talvez alguém o salve."
Mojud assim o fez, mesmo suspeitando ter enlouquecido.

3 - A crença floresce a partir do coração.

Como sabia nadar, não se afogou, mas foi levado para bem longe, até que um pescador o puxou para seu barco, dizendo: "Homem tolo! A correnteza está forte. O que está tentando fazer?"
Mojud respondeu: "Eu, na verdade, não sei."
"Você é louco", disse o pescador, "mas o levarei para minha palhoça ao longo do rio, e veremos o que pode ser feito por você."
Quando descobriu que Mojud era instruído, aprendeu a ler e a escrever com ele. Em troca, Mojud ganhava comida e ajudava o pescador em seu trabalho.

Depois de alguns meses, Khidr novamente apareceu, desta vez aos pés da cama de Mojud, e disse: "Levante-se agora e deixe este pescador. Suas necessidades serão supridas."

4- Estou falando sobre a correnteza com a consciência interna.

Mojud imediatamente abandonou a palhoça, vestido como um pescador, e perambulou até chegar a uma estrada. Quando começou a amanhecer, viu um fazendeiro montado num burro, a caminho do mercado.
"Você procura trabalho?", perguntou o fazendeiro, "porque preciso de um homem para me ajudar a trazer de volta algumas compras."
Mojud o seguiu. Trabalhou para o fazendeiro por aproximadamente dois anos, e durante esse tempo aprendeu muito sobre agricultura, mas pouco sobre outras coisas.
Uma tarde, quando estava enfardando lã, Khidr apareceu para ele, dizendo: "Deixe esse trabalho, vá para a cidade de Mosul e use suas economias para tornar-se um comerciante de peles."
Mojud obedeceu.


5 - Você está aqui para aprender os caminhos da confiança.

Em Mosul ficou conhecido como comerciante de peles, nunca vendo Khidr durante os três anos em que exerceu seu comércio.
Havia economizado uma grande soma em dinheiro e estava pensando em comprar uma casa, quando Khidr apareceu e disse: "Dê-me seu dinheiro, saia desta cidade e caminhe até a distante Samarkand, e lá trabalhe para um merceeiro."
Mojud assim o fez.


6 - Somente ao vivê-lo você o conhecerá.

Logo começou a mostrar indiscutíveis sinais de iluminação. Curava os doentes, ajudava seu companheiro na loja durante suas horas vagas e seu conhecimento dos mistérios tornava-se cada vez mais profundo.
Sacerdotes, filósofos e outros que o visitavam, perguntavam: "Com quem você estudou?"
"É difícil dizer", respondia Mojud.

7 - A própria vida torna-se a mestra.

Seus discípulos perguntavam: "Como você começou sua carreira?"
Ele respondia: "Como funcionário público."
"E você abandonou o cargo para se dedicar à automortificação?"
"Não, simplesmente abandonei."
Eles não o compreendiam. Pessoas aproximavam-se dele para a escrever a história de sua vida.
"O que você fez na vida?", elas perguntavam.
"Pulei num rio, tornei-me pescador, depois deixei sua palhoça no meio da noite. Então, tornei-me camponês. Enquanto enfardava lã, mudei e fui para Mosul, onde me tornei comerciante de peles. Lá economizei algum dinheiro, mas me desfiz dele. Então caminhei para Samarkand onde trabalhei para um merceeiro. E aqui estou agora."


8- A espiritualidade é uma dádiva. Ela surge para aqueles que confiam, ela acontece para aqueles que amam, e que amam imensamente.

"Mas esse comportamento inexplicável nada esclarece sobre suas estranhas dádivas e maravilhosos exemplos", disseram os biógrafos.
"Isso é verdade", disse Mojud.
Então os biógrafos construíram para Mojud uma maravilhosa e excitante história; porque todos os santos devem ter suas histórias, e a história deve ser de acordo com o apetite do ouvinte, e não com a realidade da vida.
E a ninguém é permitido falar diretamente de Khidr.
É por isso que esse conto não é verdadeiro. Esta é uma representação de uma vida. Esta é a vida real de um dos maiores sufis.

Texto extraído do livro:
"Mojud: O Homem com a Vida Inexplicável"
Osho - Editora Madras